quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Vida.

Quase tão trêmulo e tão profundo quanto o mar enfurecido,
Como o vento que gira sobre si, até desfalecer seu furacão
Movendo por dentro aquele coração de concreto
Rodopiando em formas simétricas pelo ar dantes vazio daquele peito
Vagamente andando sobre a circunferência de uma reta
Ouvindo o ruído de uma estatua de cobre ao cair no chão
Sentindo o desfalecer da ultima gota de ódio
Caindo lentamente sobre as águas desabitadas do esquecimento
Tufões que balançam seu temor absoluto
Transbordando o cálice de sua busca
Balançando como uma pena que cai de cima do seu ego
Sem direção, sem vida...
Pesada e momentânea situação, que se despedi ao final de mais um dia vencido
Lutas travadas, lutadas e sentidas
Vidas opostas se cruzando no oceano da vida
Algumas que vem, outras se foram, nada sobrou
Lembranças passaram, saudades morreram
Uma nova historia nasceu, e apagou o que d’antes era narrado
Passos dados, atitudes requeridas
Respostas não dadas, ações refletidas
Tudo se renova, e novas guerras acontecem
Sem entendimento ainda lutam, mas de nada adianta
Mas os sábios buscam conhecimento e fazem alianças
A união é o segredo, mesmo quando morta a esperança.