sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Quase ia indo.

...Ouvia o som das flautas e alguns instrumentos rústicos
Não era noite e nem dia, mas o sol já brilhava e a lua já aparecia
Não tinha vento e nem tempo, mas ha muito tempo já existia
Entre as telhas as aranhas caminhavam afogadas em sua melancolia
A fusão entre o velho e o novo, a mistura do que veio com o que acontecia
Dificilmente se entendia, o porque ninguém sabe, mas a mudança sempre vinha
Para cima e para baixo... entrando para fora... e correndo rapidamente devagar
O sol já sumia, mas a lua permanecia, mas não era noite e também não era dia
Já sentia falta, mas não admitia...
E parado caminhava olhando o navegar na areia de um filhote de enguia
E sorria ao ver o voou livre daquele pardal em baixo da água fria
De amor já se falavam, mas a raiva todos temiam
E se a rima acabasse com certeza eles também morreriam
Uma passagem avulsa ate que poderia trazer alegria
Mas acabaria com o casamento do "ia com o "ia"
E ia indo, acabou que se foi mesmo
Sem sentido ou meio perdido acabou que foi mesmo
E nesse ir foi que ficou, mas de olhos fechados olhou
E percebeu que não ia e nem ficava
E com os olhos voltados para cima, pro chão olhava.
Imaginando estava, apenas se o dia que já chegou ainda chegava.

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