terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Conduzido.


Como marionete conduzido por amor de outros....
Com o coração ferido, obedece seus comandos
Sem próprios movimentos, sem nada a fazer
Percorre a linha do seu tempo
Traçando passos sobre o rascunho do seu dono
Induzido e conduzido a seguir aquele caminho
Que Já não sabe mais qual a cor...
A dor dos reflexos refletidos repentinamente em seu ser
A luz brilhante e atraente que conduz seu querer.
O seu querer, sem querer, sem fazer, sem ter, por amor, por você.
O chão rachado não por escassez, mas por tremor
O mar frio gelando a alma, e o ar seco e úmido contraindo sua mente
Como uma cápsula de ar comprimido ele apenas segue suas cordas
Como uma marionete conduzida por amor de outros...
Sem intenção de ferir, desabafar ou machucar
Sem querer demonstrar, sem esconder e sem falar...
Nem tudo é verdadeiro, só amor sempre permanecerá
Mas o ocultismo repousado a cada verso
Expressão um pouco do que sente o coração