segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

(hoje) Meu mundo

Passagens antigas, peregrinações repetentes
Tristeza normal, ao que se passa na mente
Lágrimas inexistentes, choro presente!
Céu escuro,
olho vermelho,
coração puro,
foi quebrado o espelho
Meus pés doem, pela quantidade imensa de pedras que pisou
Meu corpo não se alimenta mais como antes
Há uma necessidade interna muito grande, de enfiar a cabeça no chão
De viver num submundo abstrato
De viver de fantasia, e fazer pra mim como eu sempre quis que fizessem.
Como nunca fizeram constantemente.
Colocar um coração translúcido sobre a lua cheia, numa noite fria
Vestir um capote preto com capuz e meu nome escrito atrás
Pisar numa tábua sobre rodas, e varar os picos ainda não desvendados na cidade
Sentir que não estou sozinho, em nenhum momento
Com uma das mãos abertas sentir o vento
E com a outra sentir a sua mão
Não ter medo do sereno
Não fugir da chuva
Se molhar correndo, não para se esconder, mas para se divertir
Só queria existir, subir, fluir...
Olhar a frente, e nunca deixar de ouvir
Sentir de verdade, vir a mim, o que eu tanto queria integralmente sentir
Acordar de verdade, ver tudo o que passou enquanto eu dormi.

Um comentário:

Bruna Trindade disse...

Tenho bons motivos para acreditar nessas palavras. Nesses verbos, e nessa gradação de ações.