quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

(A)Temporalidades

Quando a distância chegar ao limite,
E o vento parar de soprar,
Quando o inverno chegar de repente,
E as estrelas caírem ao chão.

Quando o tempo passar por inteiro,
E a vida apagar o passado,
Quando o sonho arranhar a verdade,
E os seus olhos secarem, enfim
Sei que terá um lugar em que chuva não molha,
E o sol não se apagará,
Pois estou de volta a casa
Que um dia não quis habitar.

Hoje, os dias não são passageiros;
E a minha vida já sabe esperar,
Sinto no peito a Tua alegria,
E a Tua presença me faz renascer.



3 comentários:

Ana Paula Borges Pereira disse...

Lindo isso moço...*_*

Bruna Trindade disse...

Esse não teve nada de denso. NADA!
Bem mais leve. Levíssimo. Quase se esvaindo...
Digamos que ele não se adequa ao seu histórico de textos.
Ficou ótimo!!
Simples e objetivo.

À PÉ ATÉ ENCONTRAR disse...

Olá,
Obrigada por sua visita lá no blog, esteja a vontade e eu bem vi que esteve.
Mas olha, entenda que vc não precisa ser irônico ou agtressivo pelo fato de termos pensamentos diferents.E mais, não fiz o texto e muito menos o blog com o objetivo de fazer quem quer que seja chorar...Como afirmou Clarice Lispector eu posso tocar as pessoas ou não, duas vertentes.Se não foi tocado, não morrerei por isso baby, eu aguento..relaxe.
Ah, e qto a questão da natureza, bem, não vejo nenhuma afirmação no texto de que ela possua raciocínio...Mas essa é sua interpretação e eu a respeito, diferente de você!
Qto a Deus, cada um mantém com ele uma forma singular de relacionamento, e de fato, o Deus que eu conheço deve mesmo ser diferente do seu.
Uma boa semana pra vc e volte qd quiser discordar lá no blog, só procure ser menos agressivo, afinal não nos conhecemos, sou democrática, gosto de diálogos de teor menos arrogante.
Abraço.